Autor: Gerardo Carvalho Frota (PARDAL)
Era uma vez u'a mulher
Que vivia molestando
Todo mundo que passava
Pelas ruas caminhando.
Vivia fazendo maldade
Nas esquinas da cidade
A todos que ia encontrando.
Certa vez viu uma burra
Pastando tranquilamente
Como não gostava dela
Veio logo em sua mente:
Eu vou arrancar o rabo
Desse bicho feio e brabo
Que vive que nem demente!
Percebendo que algum mal
Por ali ia acontecer
Deu dois coices na danada
Que a derrubou pra valer.
E ela mesmo no chão
Fez a maior confusão
Inda conseguiu correr!
(...)
Outro dia com dona Olga
Que a comida cozinhava
A perversa da mulher
Sua malvadeza espalhava.
Provocou o maior desgosto
Pôs sal a mais do que o gosto
E o almoço todo estragava.
E o tempo então se passou
E ninguém mais aguenta
Ficou doente de cama
A tal mulher rabugenta
Que muito triste ficou
Porque não mais aprontou
Nem maldades mais inventa!
E ainda ficou com raiva
Quando foram visitar
Toda aquela vizinhança
Que vivia a maltratar.
Muito mal agradecida
Disse: "vão cuidar da vida"
Senão eu vou me danar.
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