NÃO DÊ CARONA AO CORONA
SEGUE: A VIDA PÓS-PANDEMIA
Autor: Gerardo Carvalho Frota (PARDAL)
Tenho que ser mais ligeiro
Do que um vírus traiçoeiro
Que apareceu pelo mundo.
U’a doença ele promove
É a Convid-19
E seu ataque é profundo!
É verdadeira esta história
Que a via respiratória
Ele costuma atacar.
Se não tiver imunidade
É esta a pura verdade:
O bicho pode matar...
Onde age este infeliz?
Nos olhos boca e nariz
Ele atua principalmente.
As gotinhas que expelir
Ao espirrar ou tossir
Podem contaminar a gente...
Gotinhas podem conter
Mihões de vírus e ser
Capazes de transmitir
Pro outro que está ao lado
Por isso tenha cuidado
Ao espirrar ou tossir.
Ele pega pelo ares
Nas mesas e celulares
Computadores teclados.
Vá limpando tudo isso
Pois temos o compromisso
De não sermos atacados...
Sem a higienização
Nem na boca e no nariz.
Passe gel no celular
E em objeto que usar
Nos brinquedos infantis.
Nada de beijos e abraços
Tem que aumentar os espaços
Entre você e seu irmão.
Mais de longe conversar
E pra nos cumprimentar
Não tem aperto de mão.
Máscara comum serviria
Pra pessoa doentia
Não contaminar ninguém?
Só a N95
É que cumpre com afinco
Esta função muito bem!
Mas o que é que a gente sente
Pra saber que está doente
Com esta “gripe perigosa”?
Fadiga recalcitrante
A febre perseverante
E tosse seca escabrosa.
Difícil respiração
Por problema no pulmão
Bem como o corpo doído.
Se diarreia e coriza vêm
Podem ser sinais também
É bom ficar esclarecido.
Se os sinais forem chegando
É bom logo ir procurando
Unidade de Saúde.
E se o caso confirmar
Em casa tem que ficar
Esta é a melhor atitude...
Será a vida diferente
O homem será mais gente
Ao terminar a pandemia.
Ele pôde até aprender
Um outro jeito de ser
Para viver a alegria.
A alegria de saber
Que a vida que vai viver
Não será mais de egoísmo.
Pois foi um tempo passado
De bastante aprendizado
Que mexeu com egocentrismo.
Tempos de fraternidade
Juntos em comunidade
Haverá bem mais cuidado
Com aquele que mais precisa
Que nada mais ele visa
Por ser marginalizado.
Não haverá dissabores
Amenizarão-se a dores
Haverá tempo de paz
Viver a felicidade
No amor que traz a bondade
O homem será capaz.
Vão rever a economia
Para viver o dia a dia
Aliviando as misérias.
Sociedade mais crítica
Exigir uma política
Que tenha metas mais sérias!
Todas as religiões
Alcançarão os corações
E se tornarão devotos
Da paz e da irmandade
Da justiça e da igualdade
Pra amenizar os terremotos!
Terremotos das desgraças
Corroídas pelas traças
Do pecado em abundância.
Para a vida ser mais vida
Toda morte preterida
Junto a toda intolerância.
Depois de milhões de mortes
Nós teremos mil suportes
Pra converter nossas vidas.
Ou o homem muda os seus planos
Ou daqui a mais 100 anos
Mais vidas serão perdidas.
Fim
Fortaleza (CE) - março/2021
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